quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arrebatamento da Igreja / Ressureição / Milênio .... Também creio!

Querido (a) visitante, vemos que muito se fala sobre o tema "Arrebatamento da Igreja". Muitas heresias, na verdade.



Assim, desejando compartilhar o verdadeiro conhecimento a respeito do assunto, posto o estudo desenvolvido pelo Pr. Ciro Zibordi (cirozibordi.blogspot.com) que, com muita propriedade, elucida dúvidas frequentes.



"Há muitos cristãos que não creem no Arrebatamento e em outros eventos escatológicos, e alguns até zombam deles. Mas isso é um dos sinais indicadores do Rapto da Igreja (2 Pe 3.3,4).
Embora não sejamos capazes de determinar uma data para o Arrebatamento, a esperança de que veremos Jesus antes de morrermos deve estar bem viva (Tt 2.13). O crente fiel sabe que esse glorioso evento pode acontecer a qualquer momento. Afinal, por que a Palavra de Deus menciona os sinais desse acontecimento? Para que nos mantenhamos vigilantes e cheios de esperança (Mt 24.42).
No Arrebatamento, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, incorruptíveis. Em seguida, quase que instantaneamente, num abrir e fechar de olhos, os salvos que estiverem vivos serão transformados. Juntos, subirão ao encontro do Senhor, nos ares (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51,52). Observe que apenas “os que morreram em Cristo” ressuscitarão antes do Arrebatamento. Os que não morrerem “em Cristo” farão parte de uma “segunda ressurreição”, que se dará antes do Juízo Final (Ap 20.5a,13).Alguns teólogos afirmam que a expressão bíblica “primeira ressurreição” é simbólica e alude a uma ressurreição espiritual. Segundo esse pensamento amilenarista, Jesus teria previsto uma única ressurreição do corpo, para justos e injustos. Entretanto, ainda que o novo nascimento seja comparado a uma ressurreição (Rm 6.8-12), o Novo Testamento mostra com clareza que ocorrerão duas ressurreições reais: a da vida e a da condenação.A primeira ressurreição, a da vida (Jo 5.29a), contempla: (a) Cristo, as primícias dos que dormem (1 Co 15.20,23a); (b) os santos que saíram dos sepulcros depois da ressurreição de Cristo, o que ainda é um mistério para nós (Mt 27.52,53); (c) os que são de Cristo, no momento do Arrebatamento (1 Co 15.23b; 1 Ts 4.16); (d) as duas testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap 11.11); (e) os mártires da Grande Tribulação, que ressuscitarão antes do Milênio (Ap 20.4-6). Observe o que esta passagem diz: “Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição”. Primeira, e não única.De acordo com a Bíblia, as ressurreições de salvos e perdidos ocorrerão em ocasiões bem diferentes, embora sejam mencionadas juntas em algumas passagens (Dn 12.2; Jo 5.28,29). E o texto de Apocalipse 20.4-6 é suficientemente claro acerca dessas duas ressurreições, separadas por um espaço de mil anos: “... e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram... Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos”.A expressão “ressurreição dos [dentre os] mortos” (gr. ek ton nekron), contida em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, denota que, no Arrebatamento da Igreja, os salvos em Cristo ressuscitarão “dentre todos” os mortos. É uma ressurreição de um público seleto: os salvos em Cristo. Ou seja, os justos farão parte da “primeira ressurreição”, reservada tão-somente a eles, enquanto os ímpios não reviverão.Segue-se que a “segunda ressurreição” é a da condenação (Jo 5.29b) e ocorrerá depois do Milênio e antes do Juízo Final. Os mortos que “não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5) ressuscitarão para o julgamento do Trono Branco: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).Mas não podemos nos esquecer de que boa parte da glória futura só nos será revelada após o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.2; Rm 8.18). Departamentos e matérias teologais não existem para nos tornarem críticos ácidos ou opositores da Bíblia, e sim para nos ajudarem a compreendê-la melhor. Teologia não é filosofia, conquanto o exercício filosófico, com temor a Deus, faça parte do labor teológico. Eruditos liberais prestam um desserviço aos jovens estudiosos, ao defenderem o antagonismo entre a Teologia Bíblica e a Teologia Sistemática. Isso tem levado muitos seminaristas a perderem o temor à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra. Ao receberem seus diplomas, pensam que podem contestar as incontestáveis verdades das Escrituras.Embora o profeta Daniel tenha recebido de Deus inúmeras revelações, como as descritas em seu livro, ele não ousou desvendar por conta própria os mistérios relativos ao futuro (Dn 12.8). Por quê? Porque a Bíblia não foi divinamente produzida para que cada indivíduo tire as suas próprias e particulares conclusões (2 Pe 1.20). Ela é a revelação de Deus, e nós devemos nos aproximar dos textos sagrados com o objetivo de assimilar as verdades já reveladas pelo Senhor.Ao estudar os eventos relacionados com o glorioso futuro da Igreja, não devemos perder de vista a base para uma boa compreensão dos eventos futuríveis: não ultrapassar o que está escrito na Bíblia Sagrada (Dt 29.29; Ap 22.18,19). Isso não tira, é evidente, o brilho do estudo escatológico. A despeito de sermos, por natureza, obcecados por novidades e especulações, os subsídios extrabíblicos, as divagações filosóficas, as supostas revelações divinas e as teorias da conspiração só confundem o estudioso das Escrituras.

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi"

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adultização

Em tempos onde nossas crianças são cada vez mais vítimas de adultos desequilibrados, precisamos observar com atenção o texto abaixo.



O comportamento amadurecido precocemente na infância, conhecido como adultização, apresenta duas faces de comportamento, podendo ser benéficas ou prejudiciais.
No desenvolvimento e no crescimento na fase infantil, se por um lado o comportamento amadurecido gera um adolescente bem situado e pronto para os desafios da vida, por outro o excesso do convívio infantil com os adultos pode furtar a fase lúdica, de extrema importância para o desenvolvimento, sem queimar as etapas naturais.
Fazendo parte da realidade brasileira, com renda percapita mais baixa que não tem acesso à educação, à cultura e ao lazer, fazem com que muitas crianças tenham que trabalhar precocemente para auxiliar a família, ou quando em muitas situações como fator único de geração de recursos para o sustento da casa, ou por imposição dos pais se vêem obrigadas a trabalhar. Muitas dessas crianças envolvem-se em uma vida marginal para sua própria sobrevivência ou por falta de orientação em relação aos princípios elementares do convívio em sociedade.
Na camada social de maior poder aquisitivo, muitos pais pensando em dar o melhor aos seus filhos, acreditando que estão fazendo o melhor por eles, muitas vezes sobrecarregam com responsabilidades e atividades ao longo do dia podendo até mesmo gerar uma carga excessiva para seus filhos. Essa sobrecarga gerada muitas vezes se transforma em ansiedade inclusive levando a um quadro de estresse. Essas tais atividades podem ser: cursos de inglês, informática, prática de esportes e tantas outras que, ao longo de doze horas que compõe o dia estão de alguma forma sobrecarregando nossas crianças.
Os pais, no exercício da responsabilidade com os filhos de educar e prepará-los para a vida, devem estabelecer critérios, mas também podem ser mais flexíveis e tolerantes.
As crianças estão se tornando pequenos adultos cada vez mais cedo, assumindo responsabilidades, participando diretamente dos problemas familiares, tais como a falta de dinheiro, o desemprego familiar, ausência dos pais em casa, a liberdade para navegar na internet, briga dos pais, nascimento de irmãos, mudanças de escola, morte na família, pais e professores estressados, etc...
Crianças com preocupações e comportamentos de adolescente, meninas frequentando spa, salão de beleza e preocupadas em fazer dietas, nos mostram que atualmente as proporções são exageradas, e com isso se transformando em pequenos estressados, onde deveriam dormir mais, brincar mais e se preocupar menos.
É importante que os pais, os professores observem bem as reações das crianças, para identificar uma criança estressada.
Deve haver um quadro sintomatológico que inclua alguns itens: pesadelos, hiperatividades, desatenção, apatia, dores musculares nas pernas, dor de barriga, inquietude, choro constante, medo, fobia, desobediência, dificuldade na escola e com os amigos. É importante observar se a criança mudou, se parece infeliz.
A criança precisa de disciplina, de limites, de atitudes coerentes, de paciência e não de gritos e maus tratos. Uma criança que perde a alegria da infância, corre o risco de se tornar um adulto estressado, vulnerável a tensões, fraco e sensível demais.
Uma criança estressada deve ser tratada com muita paciência, com poucas exigências, com muitas brincadeiras, passeios, caminhadas etc..
Deve-se investigar para saber o que poderia estar preocupando-a, deixando-a falar sem críticas e recriminações. O apoio é fundamental.


Alba Valéria Couto

Psicóloga Comportamental

terça-feira, 24 de maio de 2011

Trilha inacabada....


Quando um homem e uma mulher se conhecem e se apaixonam, não é difícil para eles pensar constantemente um no outro, e a preocupar-se profundamente um pelo outro. A emoção inicial do romance torna tudo mais fácil. O ardor da devoção nos move a fazer até mesmo o impossível, sem hesitação ou queixas.
Mas após um, cinco, dez anos, a situação é completamente diferente. Outras obrigações demandam atenção. As distrações se multiplicam. A emoção inicial se foi, e assim também o ardor. É preciso esforço para pensar no outro, até mesmo para se preocupar com o outro. Muitos relacionamentos que começam bem, se tornam rotineiros e cansativos, e terminam de forma miserável.
Por que é tão difícil se manter no curso, manter o andamento, o ritmo das coisas? Por que é tão difícil terminar o que começamos?
Eu não tenho todas as respostas, mas tenho pensado sobre essas questões. Tenho ponderado sobre o grande tema do encerramento: como fazer algo chegar a seu final, a um bom encerramento. O encerramento faz parte da vida tanto quanto a mudança. Sempre que uma mudança acontece normalmente há também alguma forma de encerramento. Pode ser uma mudança de trabalho, de casa, uma morte na família.
É claro que cada mudança traz com ela um novo início – como quando um estudante conclui a faculdade, ou quando um casal se casa – mas não devemos esquecer que um começo é precedido por um final. A maneira como terminamos um capítulo é importante para o início do próximo.
Finais pobres são resultado de planejamento pobre e impaciência.” **


Desejei compartilhar o trecho acima por refletir a realidade de incontáveis relacionamentos que, por ausência de sentimentos nobres, estão definhando de forma a deixar um rastro de pessoas feridas ao extremo (referindo-me aos cônjuges e filhos envolvidos). Feridas essas que a medicina nunca conseguirá reparar.
O texto fala sobre “novo início”. Às famílias que, porventura, acessarem este texto e estejam vivendo situações semelhantes, saibam: é possível reverter. Mediante doação, perdão, tomada de consciência, arrependimento e abertura de coração, tragédias iminentes podem se transformar em grandes vitórias.
Aos homens pode parecer impossível, mas para Deus tudo é possível (Marcos 10:27).
Pensem que o final pode ser diferente. E o divórcio não é o único final existente. Há outro final, melhor e mais saudável, que chama-se RECOMEÇAR.
Porque RECOMEÇAR também é um final. Final das guerras, acusações, traições e feridas para o início de algo novo. Isso é possível. Tenho visto isso acontecer, efetivamente, na vida de quem acredita que é possível e se dispõe a alcançá-lo.

Seja um desses e que Deus abençoe seus esforços.





Pra. Flávia Delgado Nogueira


**texto extraído do Livro Vida e Carreira, de David W.F. Wong, pág. 16 e 17

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails