segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Valor dos Pais

Recebi o texto abaixo em forma de e-mail e, por considerar uma mensagem edificante, a pais e filhos, resolvi compartilhar.

Desconheço a autoria.
 

"Um jovem de nível acadêmico excelente candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.

Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última, tomando a última decisão.

O diretor descobriu, através do currículo, que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.

O diretor perguntou: "Tiveste alguma bolsa na escola?"

O jovem respondeu: "nenhuma".

O diretor perguntou: "Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades?" o jovem respondeu: "O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades”.

 O diretor perguntou: "Onde trabalha a sua mãe?" - e o jovem respondeu: "A minha mãe lava roupa".

 O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.

 O diretor perguntou: "Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?" - o jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu”.

 O diretor disse: "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e limpe as mãos da sua mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã".

 O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu, feliz, à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

 O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas e havia demasiadas contusões em suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água.

 Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.

Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.

O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fez e que aprendeu ontem em sua casa?"

O jovem respondeu: "Eu limpei as mãos da minha mãe e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram".

 O diretor pediu: "Por favor, diz-me o que sentiu".

O jovem disse: "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse: "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado".

Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis se desenvolverá mentalmente e sempre se colocará em primeiro. Ignorará os esforços dos seus pais e quando começar a trabalhar, assumirá que todas as pessoas o devem ouvir e quando se tornar gerente, nunca saberá o sofrimento dos seus empregados e sempre culpará os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um tempo, mas eventualmente não sentirão a sensação de objetivo atingido. Irão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais.

Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode-se deixar seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande TV em plasma. Mas quando cortar a grama, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque quer ensinar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, pois um dia ele irá envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim?"
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O povo tem o líder que merece


Em um mundo que aclama os líderes de “sucesso”, populares, bom sujeito (a) e de preferência que estejam “bombando” na mídia, fico a me perguntar, que liderança o povo tem desejado sobre si.
Desde os primórdios, quando o povo de Israel pediu um rei, afastando o reinado de Jeová de sobre si, o Senhor nos indicou que o povo teria o rei (líder) que desejaria (ou merecia). Veja I Samuel 8:5.
E, pensando nisso, compartilho trecho de um excelente artigo, intitulado “Ser um líder amado ou temido?” que foi publicado na Revista Época, que traz uma abordagem simples e direta a respeito dos perfis de liderança pela Professora Linda Hill (Professora de Administração de Empresas na Universidade de Harvard). O foco é secular, mas muito apropriado ao momento que a igreja atravessa.
Com o devido respeito aos demais, mas eu elejo, aclamo, respeito, honro e admiro aquele líder, que desce dos altos púlpitos brilhantes, olha nos meus olhos e chora comigo, senti a minha dor, me abraça e declara, sinceramente, essa luta não é sua. É nossa.

Assim foi Jesus.
Eu elejo o líder inspiracional, que me constrange, sem querer, a seguir o seu exemplo de vida e não a alcançar aquele sucesso. Até porque, sucesso na minha concepção é ser irrepreensível no que se faz e gerar frutos que perdurarão. O mais é mero glamour passageiro.
 “Ser um líder amado ou temido?
Se a inspiração fosse Nicolau Maquiavel, autor do clássico "O Príncipe", todo líder escolheria ser amado e temido. Mas pela dificuldade em unir os dois sentimentos, seria preferível ser temido, porque as pessoas, na visão do escritor, não são leais.
Há quem opte por isso, mas normalmente, quem ocupa uma posição de liderança pode ter dificuldade em decidir qual tipo de relacionamento terá com os seus subordinados. Serei um chefe amigo e amado por todos ou aquele temido, que apenas cobra por resultados e não estabelece um relacionamento saudável com a equipe? 
Essa escolha não precisa ser feita, segundo a americana Linda Hill, professora de Administração de Empresas da Harvard Business School (HBS) e Diretora da Iniciativa de Liderança da instituição. “Você precisa fazer com que as pessoas acreditem no seu trabalho, e que você está na equipe porque elas sabem que com você terão sucesso”, afirma a professora, que possui pós-doutorado pela HBS e Ph.D em Ciências do Comportamento pela Universidade de Chicago.
Ele pode exercer a “liderança de retaguarda”, aquela que cria um contexto capaz de fazer com que a equipe se auto-gerencie. “Esse tipo de relacionamento proporciona a construção de uma rede que faz as pessoas se sentirem confortáveis para se expressar e compartilhar novas perspectivas, o que é ótimo para o mercado atual”, diz a professora.”
 
Concluindo, acredito que o grande problema não são os líderes mutilados em sua essência, mas sim os liderados, que continuam a aplaudi-los.
 
Com carinho,
Pra. Flávia Delgado

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Boas Obras x Caráter


BOAS OBRAS x CARÁTER


Charles Swindoll, em um de seus sermões, narra a história de um jovem casal que entrou em um restaurante fast food e pediu um refeição.

Eles então pegaram a embalagem contendo o que haviam pedido e saíram do restaurante. Quando já haviam partido, a gerente percebeu, horrorizada, que a equipe havia cometido um erro. Em vez de entregar ao casal a embalagem contendo seu jantar, entregaram uma embalagem contendo toda movimentação financeira do dia.

Desesperados, correram na esperança de ainda alcançarem o casal, mas apenas conseguiram ver seu veículo se afastando. Era tarde demais.

Mas, logo após, para surpresa da gerente, o casal retornou.

“Abrimos a embalagem para jantar e encontramos dinheiro dentro”, disseram eles.

A gerente estava aliviada e profundamente agradecida, ao ponto de lhes oferecer uma recompensa.

Mas eles não aceitaram. “Apenas queremos nosso jantar”, disseram, “e iremos para casa”.

Então a gerente teve uma ideia, maravilhosa: “Vocês podem esperar um minuto? Eu vou ligar para os jornais locais, para que alguém venha e tire uma foto de vocês, e faça uma matéria para edição de amanhã. Precisamos de pessoas honestas como vocês!”

No entanto, ao ouvir tal sugestão o casal se virou para sair da lanchonete. A gerente prontamente os deteve. “Vocês são tímidos diante das câmeras?”.

O homem respondeu: “Na verdade, não. Mas eu não creio que seja uma boa ideia que minha esposa me veja nos jornais com minha amante.”

Quando lemos essa história nos deparamos com uma triste realidade: o ser humano (homem e mulher) está mortalmente contaminado com o vírus do pecado.

Independentemente da manifestação de algumas “boas obras”, ele carrega em si o bem e o mal, a força e a fraqueza, o vício e a virtude. Todos residindo na mesma pessoa.

Suas façanhas demonstram tanto a infâmia como o heroísmo,  o elevam à categoria de bom moço e na mesma velocidade descobrem  como é vilão.

Essa é a explicação para homens que são pais maravilhosos e traem suas esposas (e vice versa); filhos que são amorosos com seus pais em casa e assassinos na rua; filhas doces e meigas que se transvestem de verdadeiras prostitutas quando na companhia de colegas... enfim, são exemplos incontáveis.

Assim, impossível ao homem aproximar-se de Deus por um momento passageiro de boa ação, baseado em emoções.

A única e fiel possibilidade para isso é a tomada de consciência da nossa condição pecadora, que gera o arrependimento dos pecados, que gera a consciência da necessidade do perdão, que somente Jesus pode nos dar, mediante Seu Sacrifício na Cruz.

Consciência do pecado => arrependimento => perdão => JESUS

E os benefícios desse caminho desenhado acima são sentidos em todas as áreas de nossa existência. Senão vejamos:

1) Marido/Esposa que deixa de trair por entender que isso é pecado = casamento sarado + lares refeitos + filhos saudáveis emocionalmente

 
2) Filhos que abandonam a vida criminalizada = saúde física e emocional + vida livre + não compor a estatística de jovens que morrem antes dos 23 anos no Brasil em consequência do crime organizado.

3) Filhas que entendem que na vida de promiscuidade a maior vítima é ela mesma.

Deus tem sonhos para nós vivermos, pensamentos de paz e não de guerra (Jeremias 29:11), o desejo de nos ver comendo o melhor dessa terra (Isaías 1:19). Não me refiro somente à alimentação do corpo, mas, sobretudo a da alma e do espírito.

A receita para vivermos isso é nos reconciliando com Ele, o que possibilita a restauração do nosso caráter, afetado pelo pecado. Nunca nossas “boas obras” serão capazes ou suficientes para operar tão grandioso milagre.

Que o Senhor tenha liberdade para nos reconstruir a cada dia.

Pra. Flávia Delgado



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Arrebatamento da Igreja / Ressureição / Milênio .... Também creio!

Querido (a) visitante, vemos que muito se fala sobre o tema "Arrebatamento da Igreja". Muitas heresias, na verdade.



Assim, desejando compartilhar o verdadeiro conhecimento a respeito do assunto, posto o estudo desenvolvido pelo Pr. Ciro Zibordi (cirozibordi.blogspot.com) que, com muita propriedade, elucida dúvidas frequentes.



"Há muitos cristãos que não creem no Arrebatamento e em outros eventos escatológicos, e alguns até zombam deles. Mas isso é um dos sinais indicadores do Rapto da Igreja (2 Pe 3.3,4).
Embora não sejamos capazes de determinar uma data para o Arrebatamento, a esperança de que veremos Jesus antes de morrermos deve estar bem viva (Tt 2.13). O crente fiel sabe que esse glorioso evento pode acontecer a qualquer momento. Afinal, por que a Palavra de Deus menciona os sinais desse acontecimento? Para que nos mantenhamos vigilantes e cheios de esperança (Mt 24.42).
No Arrebatamento, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, incorruptíveis. Em seguida, quase que instantaneamente, num abrir e fechar de olhos, os salvos que estiverem vivos serão transformados. Juntos, subirão ao encontro do Senhor, nos ares (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51,52). Observe que apenas “os que morreram em Cristo” ressuscitarão antes do Arrebatamento. Os que não morrerem “em Cristo” farão parte de uma “segunda ressurreição”, que se dará antes do Juízo Final (Ap 20.5a,13).Alguns teólogos afirmam que a expressão bíblica “primeira ressurreição” é simbólica e alude a uma ressurreição espiritual. Segundo esse pensamento amilenarista, Jesus teria previsto uma única ressurreição do corpo, para justos e injustos. Entretanto, ainda que o novo nascimento seja comparado a uma ressurreição (Rm 6.8-12), o Novo Testamento mostra com clareza que ocorrerão duas ressurreições reais: a da vida e a da condenação.A primeira ressurreição, a da vida (Jo 5.29a), contempla: (a) Cristo, as primícias dos que dormem (1 Co 15.20,23a); (b) os santos que saíram dos sepulcros depois da ressurreição de Cristo, o que ainda é um mistério para nós (Mt 27.52,53); (c) os que são de Cristo, no momento do Arrebatamento (1 Co 15.23b; 1 Ts 4.16); (d) as duas testemunhas, durante a Grande Tribulação (Ap 11.11); (e) os mártires da Grande Tribulação, que ressuscitarão antes do Milênio (Ap 20.4-6). Observe o que esta passagem diz: “Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição”. Primeira, e não única.De acordo com a Bíblia, as ressurreições de salvos e perdidos ocorrerão em ocasiões bem diferentes, embora sejam mencionadas juntas em algumas passagens (Dn 12.2; Jo 5.28,29). E o texto de Apocalipse 20.4-6 é suficientemente claro acerca dessas duas ressurreições, separadas por um espaço de mil anos: “... e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram... Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos”.A expressão “ressurreição dos [dentre os] mortos” (gr. ek ton nekron), contida em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, denota que, no Arrebatamento da Igreja, os salvos em Cristo ressuscitarão “dentre todos” os mortos. É uma ressurreição de um público seleto: os salvos em Cristo. Ou seja, os justos farão parte da “primeira ressurreição”, reservada tão-somente a eles, enquanto os ímpios não reviverão.Segue-se que a “segunda ressurreição” é a da condenação (Jo 5.29b) e ocorrerá depois do Milênio e antes do Juízo Final. Os mortos que “não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5) ressuscitarão para o julgamento do Trono Branco: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).Mas não podemos nos esquecer de que boa parte da glória futura só nos será revelada após o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.2; Rm 8.18). Departamentos e matérias teologais não existem para nos tornarem críticos ácidos ou opositores da Bíblia, e sim para nos ajudarem a compreendê-la melhor. Teologia não é filosofia, conquanto o exercício filosófico, com temor a Deus, faça parte do labor teológico. Eruditos liberais prestam um desserviço aos jovens estudiosos, ao defenderem o antagonismo entre a Teologia Bíblica e a Teologia Sistemática. Isso tem levado muitos seminaristas a perderem o temor à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra. Ao receberem seus diplomas, pensam que podem contestar as incontestáveis verdades das Escrituras.Embora o profeta Daniel tenha recebido de Deus inúmeras revelações, como as descritas em seu livro, ele não ousou desvendar por conta própria os mistérios relativos ao futuro (Dn 12.8). Por quê? Porque a Bíblia não foi divinamente produzida para que cada indivíduo tire as suas próprias e particulares conclusões (2 Pe 1.20). Ela é a revelação de Deus, e nós devemos nos aproximar dos textos sagrados com o objetivo de assimilar as verdades já reveladas pelo Senhor.Ao estudar os eventos relacionados com o glorioso futuro da Igreja, não devemos perder de vista a base para uma boa compreensão dos eventos futuríveis: não ultrapassar o que está escrito na Bíblia Sagrada (Dt 29.29; Ap 22.18,19). Isso não tira, é evidente, o brilho do estudo escatológico. A despeito de sermos, por natureza, obcecados por novidades e especulações, os subsídios extrabíblicos, as divagações filosóficas, as supostas revelações divinas e as teorias da conspiração só confundem o estudioso das Escrituras.

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi"

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adultização

Em tempos onde nossas crianças são cada vez mais vítimas de adultos desequilibrados, precisamos observar com atenção o texto abaixo.



O comportamento amadurecido precocemente na infância, conhecido como adultização, apresenta duas faces de comportamento, podendo ser benéficas ou prejudiciais.
No desenvolvimento e no crescimento na fase infantil, se por um lado o comportamento amadurecido gera um adolescente bem situado e pronto para os desafios da vida, por outro o excesso do convívio infantil com os adultos pode furtar a fase lúdica, de extrema importância para o desenvolvimento, sem queimar as etapas naturais.
Fazendo parte da realidade brasileira, com renda percapita mais baixa que não tem acesso à educação, à cultura e ao lazer, fazem com que muitas crianças tenham que trabalhar precocemente para auxiliar a família, ou quando em muitas situações como fator único de geração de recursos para o sustento da casa, ou por imposição dos pais se vêem obrigadas a trabalhar. Muitas dessas crianças envolvem-se em uma vida marginal para sua própria sobrevivência ou por falta de orientação em relação aos princípios elementares do convívio em sociedade.
Na camada social de maior poder aquisitivo, muitos pais pensando em dar o melhor aos seus filhos, acreditando que estão fazendo o melhor por eles, muitas vezes sobrecarregam com responsabilidades e atividades ao longo do dia podendo até mesmo gerar uma carga excessiva para seus filhos. Essa sobrecarga gerada muitas vezes se transforma em ansiedade inclusive levando a um quadro de estresse. Essas tais atividades podem ser: cursos de inglês, informática, prática de esportes e tantas outras que, ao longo de doze horas que compõe o dia estão de alguma forma sobrecarregando nossas crianças.
Os pais, no exercício da responsabilidade com os filhos de educar e prepará-los para a vida, devem estabelecer critérios, mas também podem ser mais flexíveis e tolerantes.
As crianças estão se tornando pequenos adultos cada vez mais cedo, assumindo responsabilidades, participando diretamente dos problemas familiares, tais como a falta de dinheiro, o desemprego familiar, ausência dos pais em casa, a liberdade para navegar na internet, briga dos pais, nascimento de irmãos, mudanças de escola, morte na família, pais e professores estressados, etc...
Crianças com preocupações e comportamentos de adolescente, meninas frequentando spa, salão de beleza e preocupadas em fazer dietas, nos mostram que atualmente as proporções são exageradas, e com isso se transformando em pequenos estressados, onde deveriam dormir mais, brincar mais e se preocupar menos.
É importante que os pais, os professores observem bem as reações das crianças, para identificar uma criança estressada.
Deve haver um quadro sintomatológico que inclua alguns itens: pesadelos, hiperatividades, desatenção, apatia, dores musculares nas pernas, dor de barriga, inquietude, choro constante, medo, fobia, desobediência, dificuldade na escola e com os amigos. É importante observar se a criança mudou, se parece infeliz.
A criança precisa de disciplina, de limites, de atitudes coerentes, de paciência e não de gritos e maus tratos. Uma criança que perde a alegria da infância, corre o risco de se tornar um adulto estressado, vulnerável a tensões, fraco e sensível demais.
Uma criança estressada deve ser tratada com muita paciência, com poucas exigências, com muitas brincadeiras, passeios, caminhadas etc..
Deve-se investigar para saber o que poderia estar preocupando-a, deixando-a falar sem críticas e recriminações. O apoio é fundamental.


Alba Valéria Couto

Psicóloga Comportamental

terça-feira, 24 de maio de 2011

Trilha inacabada....


Quando um homem e uma mulher se conhecem e se apaixonam, não é difícil para eles pensar constantemente um no outro, e a preocupar-se profundamente um pelo outro. A emoção inicial do romance torna tudo mais fácil. O ardor da devoção nos move a fazer até mesmo o impossível, sem hesitação ou queixas.
Mas após um, cinco, dez anos, a situação é completamente diferente. Outras obrigações demandam atenção. As distrações se multiplicam. A emoção inicial se foi, e assim também o ardor. É preciso esforço para pensar no outro, até mesmo para se preocupar com o outro. Muitos relacionamentos que começam bem, se tornam rotineiros e cansativos, e terminam de forma miserável.
Por que é tão difícil se manter no curso, manter o andamento, o ritmo das coisas? Por que é tão difícil terminar o que começamos?
Eu não tenho todas as respostas, mas tenho pensado sobre essas questões. Tenho ponderado sobre o grande tema do encerramento: como fazer algo chegar a seu final, a um bom encerramento. O encerramento faz parte da vida tanto quanto a mudança. Sempre que uma mudança acontece normalmente há também alguma forma de encerramento. Pode ser uma mudança de trabalho, de casa, uma morte na família.
É claro que cada mudança traz com ela um novo início – como quando um estudante conclui a faculdade, ou quando um casal se casa – mas não devemos esquecer que um começo é precedido por um final. A maneira como terminamos um capítulo é importante para o início do próximo.
Finais pobres são resultado de planejamento pobre e impaciência.” **


Desejei compartilhar o trecho acima por refletir a realidade de incontáveis relacionamentos que, por ausência de sentimentos nobres, estão definhando de forma a deixar um rastro de pessoas feridas ao extremo (referindo-me aos cônjuges e filhos envolvidos). Feridas essas que a medicina nunca conseguirá reparar.
O texto fala sobre “novo início”. Às famílias que, porventura, acessarem este texto e estejam vivendo situações semelhantes, saibam: é possível reverter. Mediante doação, perdão, tomada de consciência, arrependimento e abertura de coração, tragédias iminentes podem se transformar em grandes vitórias.
Aos homens pode parecer impossível, mas para Deus tudo é possível (Marcos 10:27).
Pensem que o final pode ser diferente. E o divórcio não é o único final existente. Há outro final, melhor e mais saudável, que chama-se RECOMEÇAR.
Porque RECOMEÇAR também é um final. Final das guerras, acusações, traições e feridas para o início de algo novo. Isso é possível. Tenho visto isso acontecer, efetivamente, na vida de quem acredita que é possível e se dispõe a alcançá-lo.

Seja um desses e que Deus abençoe seus esforços.





Pra. Flávia Delgado Nogueira


**texto extraído do Livro Vida e Carreira, de David W.F. Wong, pág. 16 e 17

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Preste atenção. Você talvez tenha o que deseja


Fonte desconhecida.

Nós nos esquecemos muitas vezes de parar e pensar onde começamos e onde estamos agora. A tendência humana é sempre querer mais. Por isso é tão importante nos darmos conta do que temos e do que conseguimos alcançar durante a vida.

Arthur era um executivo bem-sucedido da área de publicidade. Depois de três promoções em cinco anos, ele agora cumpria uma jornada de trabalho mais longa do que nunca. Estava cada vez mais próximo do topo e quase podia sentir o gostinho do poder. Semanas de seis dias com muitas horas extras não bastavam, e ele começou a levar trabalho para casa.

Quando acordou no hospital após uma cirurgia para a instalação de três pontes de safena, começou a fazer uma reavaliação de sua vida. Durante as três semanas de convalescença, sua família e seus amigos mais próximos passaram mais tempo com ele do que haviam passado em décadas. Ele gostou disso.

A esposa de Arthur conversou muito com ele, perguntando se ele realmente era obrigado a trabalhar tanto. Eles precisavam de mais dinheiro? Era tão fundamental assim conseguir outra promoção? Arthur, desafiado a pensar realmente sobre sua vida – algo que nunca fizera quando estava absorvido pelo trabalho –, percebeu que tinha mais do que precisava, que a oportunidade de reaproximar-se de sua família era o maior presente que poderia receber e que, nesse sentido, a doença fora, por assim dizer, uma dádiva.

Em pesquisas realizadas com profissionais de nível superior, quase a metade dos entrevistados não se sentia satisfeita, mesmo quando alcançavam seus objetivos aparentes, porque, em vez de reconhecerem suas realizações, sentiam-se inseguros e criavam uma imagem negativa irracional deles mesmos.

Eclesiastes 1:2 e 3 – “Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?”

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