Em
um mundo que aclama os líderes de “sucesso”, populares, bom sujeito (a) e de
preferência que estejam “bombando” na mídia, fico a me perguntar, que liderança
o povo tem desejado sobre si.
Desde
os primórdios, quando o povo de Israel pediu um rei, afastando o reinado de
Jeová de sobre si, o Senhor nos indicou que o povo teria o rei (líder) que desejaria
(ou merecia). Veja I Samuel 8:5.
E,
pensando nisso, compartilho trecho de um excelente artigo, intitulado “Ser um
líder amado ou temido?” que foi publicado na Revista Época, que traz uma
abordagem simples e direta a respeito dos perfis de liderança pela Professora
Linda Hill (Professora de Administração de Empresas na Universidade de Harvard). O foco é secular, mas muito apropriado ao momento que a igreja atravessa.
Com
o devido respeito aos demais, mas eu elejo, aclamo, respeito, honro e admiro
aquele líder, que desce dos altos púlpitos brilhantes, olha nos meus olhos e
chora comigo, senti a minha dor, me abraça e declara, sinceramente, essa luta
não é sua. É nossa.
Assim foi Jesus.
Assim foi Jesus.
Eu elejo
o líder inspiracional, que me constrange, sem querer, a seguir o seu exemplo
de vida e não a alcançar aquele sucesso. Até porque, sucesso na minha concepção
é ser irrepreensível no que se faz e gerar frutos que perdurarão. O mais é mero
glamour passageiro.
Se
a inspiração fosse Nicolau Maquiavel, autor do clássico "O Príncipe",
todo líder escolheria ser amado e temido. Mas pela dificuldade em unir os dois
sentimentos, seria preferível ser temido, porque as pessoas, na visão do
escritor, não são leais.
Há
quem opte por isso, mas normalmente, quem ocupa uma posição de liderança pode
ter dificuldade em decidir qual tipo de relacionamento terá com os seus
subordinados. Serei um chefe amigo e amado por todos ou aquele temido, que apenas
cobra por resultados e não estabelece um relacionamento saudável com a
equipe?
Essa
escolha não precisa ser feita, segundo a americana Linda Hill, professora de Administração de Empresas da
Harvard Business School (HBS) e Diretora da Iniciativa de Liderança da
instituição. “Você precisa fazer com que as pessoas acreditem no seu trabalho,
e que você está na equipe porque elas sabem que com você terão sucesso”, afirma
a professora, que possui pós-doutorado pela HBS e Ph.D em Ciências do
Comportamento pela Universidade de Chicago.
Ele
pode exercer a “liderança de retaguarda”, aquela que cria um contexto capaz de
fazer com que a equipe se auto-gerencie. “Esse tipo de relacionamento
proporciona a construção de uma rede que faz as pessoas se sentirem
confortáveis para se expressar e compartilhar novas perspectivas, o que é ótimo
para o mercado atual”, diz a professora.”
Concluindo,
acredito que o grande problema não são os líderes mutilados em sua essência,
mas sim os liderados, que continuam a aplaudi-los.
Para ler a íntegra da matéria com a Professoral Hill,
acesse: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2012/08/ser-um-lider-amado-ou-temido.html
Com carinho,
Pra. Flávia Delgado
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