quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Preste atenção. Você talvez tenha o que deseja


Fonte desconhecida.

Nós nos esquecemos muitas vezes de parar e pensar onde começamos e onde estamos agora. A tendência humana é sempre querer mais. Por isso é tão importante nos darmos conta do que temos e do que conseguimos alcançar durante a vida.

Arthur era um executivo bem-sucedido da área de publicidade. Depois de três promoções em cinco anos, ele agora cumpria uma jornada de trabalho mais longa do que nunca. Estava cada vez mais próximo do topo e quase podia sentir o gostinho do poder. Semanas de seis dias com muitas horas extras não bastavam, e ele começou a levar trabalho para casa.

Quando acordou no hospital após uma cirurgia para a instalação de três pontes de safena, começou a fazer uma reavaliação de sua vida. Durante as três semanas de convalescença, sua família e seus amigos mais próximos passaram mais tempo com ele do que haviam passado em décadas. Ele gostou disso.

A esposa de Arthur conversou muito com ele, perguntando se ele realmente era obrigado a trabalhar tanto. Eles precisavam de mais dinheiro? Era tão fundamental assim conseguir outra promoção? Arthur, desafiado a pensar realmente sobre sua vida – algo que nunca fizera quando estava absorvido pelo trabalho –, percebeu que tinha mais do que precisava, que a oportunidade de reaproximar-se de sua família era o maior presente que poderia receber e que, nesse sentido, a doença fora, por assim dizer, uma dádiva.

Em pesquisas realizadas com profissionais de nível superior, quase a metade dos entrevistados não se sentia satisfeita, mesmo quando alcançavam seus objetivos aparentes, porque, em vez de reconhecerem suas realizações, sentiam-se inseguros e criavam uma imagem negativa irracional deles mesmos.

Eclesiastes 1:2 e 3 – “Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade. Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?”

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

AS VERDADEIRAS QUALIDADES

Nos últimos dias tenho me deparado com pessoas muito eloquentes, com perfeita oratória, qualificados em marketing pessoal, excelentes persuasivos, enfim, pessoas altamente capacitadas em convencerem outras a respeito de suas qualidades.

No ambiente profissional é corriqueira a figura do funcionário “marketeiro”. Sempre pronto a exaltar suas brilhantes soluções (mas tem que ficar claro que, mesmo atarefadíssimo, conseguem pensar em tais soluções), suas “sacadas” geniais, suas qualidades de gestor, sempre com uma “crítica construtiva” a respeito de um colega de equipe, sempre com uma opinião ..... é uma lista interminável.

Também observo que o tal “profissional” , na maioria das vezes, age assim para ocultar sentimentos como: insegurança perante sua equipe de trabalho, frustração pessoal (geralmente ligada à área familiar), inferioridade, fragilidades, ambição desenfreada e falta de caráter. O problema é que, no fim, vemos uma equipe prejudicada pelo dito profissional que, no afã de se destacar e “mostrar serviço”, acaba por comprometer a meta do grupo.

Em última análise, poderíamos concluir que são corpos que carregam em si uma alma intensamente ferida, que acham que podem ser curados através de uma ascensão profissional. A qualquer custo, muitas vezes.

Essa figura deve ser familiar a você, pois em algum momento você já se deparou com alguém assim, não é?

Assim como a equipe de trabalho é prejudicada com a figura acima descrita, o Corpo de Cristo tem sido gravemente ferido quando temos nessa equipe irmãos com esse comportamento.

Infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum, pessoas usarem os púlpitos não para apregoar o Evangelho genuíno de Cristo, mas sobre si mesmos, suas qualidades, títulos e experiências sobrenaturais, seus conhecimentos teológicos, sua perfeita hermenêutica e inabalável conhecimento bíblico. Mas não somente os púlpitos, mas, de uma forma geral, os dons e talentos que receberam gratuitamente do Senhor.

Considerando que as regras espirituais não coadunam com as humanas, quando o assunto é o Reino de Deus não precisamos nos promover a fim de obter destaque perante a comunidade em que estamos inseridos, muito menos para chamar a atenção do Senhor para nós. É exatamente o oposto.

Talvez já tenha conhecimento do que nos diz o Livro de Mateus, capítulo 23, verso 12: “Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.”

As verdadeiras e consistentes qualidades não são formadas no barulho, agitação, vanglória ou comportamento arrogante, estes são, entretanto, sinais de fraqueza, eis que requerem muito pouco esforço ou comprometimento.

Força, edificação, determinação, coragem e outras tantas qualidades vem num formato calmo, sereno e tranqüilo, assim como vemos na pessoa de Jesus, que trabalhava silenciosamente a fim de fazerem as coisas acontecerem. E aconteciam.

Portanto, se você tem tido tais atitudes, há uma alma ferida dentro de seu corpo. Conscientize-se disso e busque a cura junto ao Senhor.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010



Há quem diga que o Cristão deve ser completamente livre dos percalços que assolam o resto dos mortais. Se, acaso, for acometido de alguma enfermidade, provação, desafio, afronta ou coisa do tipo, é porque deve estar em pecado, como se essa fosse a explicação mais sólida para tais momentos.

Quantos de nós já não nos deparamos com essa realidade?

Vezes na condição ativa, ou seja, julgando alguém que está em tal condição, vezes na condição passiva, ou seja, sofrendo o peso de ser julgado pelo meio no qual estamos inseridos.

Desejo meditar com você, leitor, a respeito de um enorme engano que tem se estabelecido dentro das comunidades cristãs, com o firme propósito de segregar o corpo do Salvador.



Sabemos que há discursos, antibíblicos é bom registrar, que prezam em informar que o Evangelho de Cristo não é outro senão aquele que nos alça à condição de inabaláveis, imbatíveis, intocáveis ...

Não estou em desacordo com tal visão, desde que a mesma seja permeada com a Verdade da Palavra que nos garante que em Cristo somos sim mais que vencedores, porém, enquanto habitarmos “o corpo dessa morte” estaremos sujeitos a momentos de aflição, como o próprio Senhor Jesus nos advertiu: João 16:33b – “No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”.

Estou em acordo com tal visão desde que ao exemplo do Apóstolo Paulo seja emprestado o devido valor. Homem de Deus, que nem por isso foi isentado das angústias, dos açoites, das provações que essa vida nos impõem, ao ponto de declarar que carregava em seu próprio corpo as marcas de Cristo, referindo-se as marcas carnais provenientes das feridas deixadas pelas chicotadas, pelas algemas e grilhões pelos quais foi preso (Galátas 6:17).

Equivocadamente, o Corpo do Salvador tem recebido uma enxurrada de palavras que, na essência, adulteram o Evangelho de Cristo, ao massificar a ideia de que há uma necessidade imperativa da igreja triunfar sobre todas as coisas e de conquistar. Parecendo ser uma ORDEM contida na Palavra – IDE E TRIUNFAI SOBRE TODAS AS COISAS!

Onde ficaria o IDE E PREGAI O EVANGELHO?

Mas não é esse o foco nesse momento.



O foco é pensarmos que quando a igreja é convencida de que sobre ela pesa uma sentença de que DEVE triunfar (materialmente falando), ela passa a, involuntariamente, rejeitar qualquer exemplo que fuja desse protótipo, pois o modelo que retrata a abundância da vida de Cristo em uma pessoa é aquele do vencedor, do irmão de carro zero, de casa nova, da irmã de cabelos alisados com a química mais moderna (e cara), e por ai vai...



Tal raciocínio parece inofensivo, mas a longo prazo torna praticamente inviável a UNIDADE DO CORPO DE CRISTO, porque, na verdade, não existe possibilidade de desenvolver um saudável relacionamento entre irmãos que olham entre si e “medem” o quanto de Deus há no outro pela aparência vitoriosa que demonstram.



Quantos entre nós, para serem considerados assim, estão devendo a bancos, financeiras e não sabem como se liberar de tamanho embaraço? E o mais grave. Ao invés de receberem a Palavra que liberta da escravidão e do julgo, ao chegarem em suas distintas denominações, na hora célebre da ministração da palavra de Deus percebem que são realmente MISERÁVEIS pois não conseguem TRIUNFAR sem dever às instituições financeiras.



QUE EVANGELHO É ESSE?

QUE OPRIME. QUE DIVIDE. QUE MATA!



A divisão do Corpo está tão aparente que vemos comunidades extremamente fechadas dentro de si mesmas. São igrejas dentro de igrejas. Ou seja, um povo que se acha acima do bem e do mal que não se comunica com os pecadores (entenda-se pecadores aqueles que não pertencem ao mesmo nível sócio-econômico deles), mas que erguem juntos as mãos no momento do louvor, que compartilham da mesma Ceia, que congregam na mesma casa de oração.



A única resposta que parece racional diante de tudo isso é resgatar a simplicidade do Evangelho do Senhor. Voltar os olhos aos ensinamentos de Jesus que nos foram dados através de homens simples mas, verdadeiramente, cheios da presença e da glória do Senhor, que não tiveram suas vidas por preciosas, mas entregaram-nas pela causa do Evangelho.



Em diversos momentos, a Bíblia nos convida a viver um Evangelho de amor ao próximo (I João 3:10), de compartilhar as aflições (Gálatas 6:2), de ajuda mútua (Atos 2:45) para, em unidade, servirmos e adorarmos ao Senhor que nos libertou da condenação eterna. A alimentar o órfão e à viúva, a visitar ao encarcerado e ao enfermo, a vestir o nu, pois agindo assim estamos fazendo como se fosse ao próprio Senhor (Mateus 25:40).



Esse é o Evangelho que produz vida.



Finalizando:



1º - A você que está abastado materialmente, dê graças a Deus e tenha compaixão do irmão que está ao seu lado que, talvez, esteja nesse momento de provação, mas continua sendo seu irmão, que teve o mesmo sangue derramado na Cruz do Calvário para salvação dos pecados. Deixe de lado esse engano de pensar que você é mais amado, mais santo ou mais importante que o outro. Seja um instrumento para dizer ao próximo: “Anima-te, Deus é contigo”. Mas não diga somente com lábios, diga com atitude de compartilhar o pão, a roupa e o que mais for necessário e que esteja ao seu alcance fazer. Nunca perca seu tempo em pesquisar o motivo pelo qual o irmão está naquela condição.



2º - Do contrário, se neste exato momento você se encontra no vale da provação, anima o teu coração nas palavras fiéis do Senhor Jesus que nos asseguram que esse momento de provação irá produzir um peso eterno de glória, mas ainda nesta vida seus olhos verão o escape e o livramento do Senhor. Esse momento é passageiro e está servindo para lhe ensinar, moldar, edificar e confiar na provisão do Senhor. Tenha-o por precioso. Deleita-te no Senhor, e não se importe com as acusações, pois só acusa aquele que perdeu a visão de Reino de Deus.



3º - Você, Ministro de Deus, Líder na Casa do Senhor, abandona esse discurso hipócrita que, em resumo, prega um Jesus que não existiu:

Mateus 18: 6 e 7 – “Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos tropeços! pois é inevitável que venham; mas ai do homem por quem o tropeço vier!”

Abaixo mais uma preciosa colaboração da nossa amada irmã Alba Valéria Couto.

Deus os abençoe.
EVITANDO SER INCOVENIENTE

É através da comunicação que os seres humanos se relacionam entre si, usando comunicação oral e também comunicação corporal.

Com este texto quero abordar um tema pouco discutido, mas, em contra partida, muito freqüente e muito comum nos relacionamentos interpessoais.

A intimidade, ou a falta dela, no convívio social, nas mais diferentes classes sociais, ou posições estabelecidas por normas e regras hierárquicas tem sido motivo de desentendimento, conflitos e situações constrangedoras e também desagradáveis por não se reconhecer a linha tênue que separa respeito e intimidade de uma grande inconveniência. Inconveniência quer dizer ausência de conveniência, bom senso, critérios, noção de tempo e espaço.

Pela falta de reconhecimento ou posicionamento dentro de um contexto específico e pela falta de noção de lugar, momento, hora e ocasião, os equívocos, os enganos e os mal entendidos ocorrem.

Um comportamento inconveniente, uma abordagem inconveniente, uma atitude inconveniente revelam uma real falta de educação e de inteligência.

Pessoas curiosas demais, que se interessam demais pela vida dos outros, francas demais e que possuem o péssimo hábito de falar primeiro e pensar depois, correm o risco de serem ou se tornarem pessoas inconvenientes. Tais pessoas tornam-se indesejáveis por serem “intrometidas, espaçosas, entronas, folgadas, sendo desprovidas de um aparelho medidor chamado desconfiômetro, não possuem uma percepção do que pode ser feito ou falado.” Por não entenderem que onde termina o seu limite começa o do próximo, invadem a privacidade dos outros criando situações embaraçosas e inesperadas, e constantemente repetem essa conduta reprovável reincidindo no mesmo erro.

A Bíblia tem uma receita excelente, uma dica bastante eficaz e valiosa para evitar esse problema.

Na epístola de Tiago capítulo 3, cujo o título chama-se “O DOMÍNIO SOBRE A LÍNGUA” a partir do verso 1 ao 9, o texto relata que é perfeitamente possível controlar a nossa língua. Isso proporcionara uma mudança de comportamento do que antes era indesejável e desagradável em agradável e adequado a todos os ambientes.

Prudência, cautela e vigilância nunca são demais.



Alba Valéria Couto

Psicóloga comportamental

Tel.: (21) 9446-0168

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