terça-feira, 24 de maio de 2011

Trilha inacabada....


Quando um homem e uma mulher se conhecem e se apaixonam, não é difícil para eles pensar constantemente um no outro, e a preocupar-se profundamente um pelo outro. A emoção inicial do romance torna tudo mais fácil. O ardor da devoção nos move a fazer até mesmo o impossível, sem hesitação ou queixas.
Mas após um, cinco, dez anos, a situação é completamente diferente. Outras obrigações demandam atenção. As distrações se multiplicam. A emoção inicial se foi, e assim também o ardor. É preciso esforço para pensar no outro, até mesmo para se preocupar com o outro. Muitos relacionamentos que começam bem, se tornam rotineiros e cansativos, e terminam de forma miserável.
Por que é tão difícil se manter no curso, manter o andamento, o ritmo das coisas? Por que é tão difícil terminar o que começamos?
Eu não tenho todas as respostas, mas tenho pensado sobre essas questões. Tenho ponderado sobre o grande tema do encerramento: como fazer algo chegar a seu final, a um bom encerramento. O encerramento faz parte da vida tanto quanto a mudança. Sempre que uma mudança acontece normalmente há também alguma forma de encerramento. Pode ser uma mudança de trabalho, de casa, uma morte na família.
É claro que cada mudança traz com ela um novo início – como quando um estudante conclui a faculdade, ou quando um casal se casa – mas não devemos esquecer que um começo é precedido por um final. A maneira como terminamos um capítulo é importante para o início do próximo.
Finais pobres são resultado de planejamento pobre e impaciência.” **


Desejei compartilhar o trecho acima por refletir a realidade de incontáveis relacionamentos que, por ausência de sentimentos nobres, estão definhando de forma a deixar um rastro de pessoas feridas ao extremo (referindo-me aos cônjuges e filhos envolvidos). Feridas essas que a medicina nunca conseguirá reparar.
O texto fala sobre “novo início”. Às famílias que, porventura, acessarem este texto e estejam vivendo situações semelhantes, saibam: é possível reverter. Mediante doação, perdão, tomada de consciência, arrependimento e abertura de coração, tragédias iminentes podem se transformar em grandes vitórias.
Aos homens pode parecer impossível, mas para Deus tudo é possível (Marcos 10:27).
Pensem que o final pode ser diferente. E o divórcio não é o único final existente. Há outro final, melhor e mais saudável, que chama-se RECOMEÇAR.
Porque RECOMEÇAR também é um final. Final das guerras, acusações, traições e feridas para o início de algo novo. Isso é possível. Tenho visto isso acontecer, efetivamente, na vida de quem acredita que é possível e se dispõe a alcançá-lo.

Seja um desses e que Deus abençoe seus esforços.





Pra. Flávia Delgado Nogueira


**texto extraído do Livro Vida e Carreira, de David W.F. Wong, pág. 16 e 17

Um comentário:

  1. A matéria é muito relevante. Espero que você consiga dinamizar a cada dia seu blog e edificar nossas vidas.
    Marido

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