sábado, 6 de março de 2010

Nove problemas de saúde "exclusivo" das mulheres

Amadas, precisamos estar atentas com os cuidados médicos próprios para nós. Abaixo, uma matéria interessante publicada no site do G1.com sobre enfermidades que são próprias das mulheres. Espero que sirva de alerta e incentivo ao cuidado que precisamos incorporar em nossa rotina.
Gravidez e menopausa exigem atenção redobrada. Câncer de mama afeta dezenas de milhares de pessoas.
A gravidez, a menopausa e a existência de órgãos especializados para a reprodução, como as mamas e o ovário, fazem com que as mulheres tenham problemas de saúde que só ocorrem com elas. Essas doenças são tão comuns e importantes na vida que alguns estados têm hospitais exclusivos para a saúde da mulher, com o Pérola Byington, em São Paulo.
O G1 conversou com médicos especializados em complicações de saúde femininas e elaborou uma lista com nove doenças que toda mulher precisa conhecer. Confira, abaixo, como elas ocorrem e o que fazer para preveni-las.
A mamografia, um tipo especial de radiografia, é o exame mais importante para a prevenção do câncer de mama e deve sei feito a partir dos 40 anos.

Câncer de mama

Das doenças ligadas à mulher, o câncer de mama é o que mais mata. Em 2010, o Instituto do Câncer estima que 49.240 brasileiras tenham esse problema, das quais 12 mil tendem a morrer por causa da doença.
"A mamografia [um tipo especial de raio X] é o exame mais importante, que descobre o câncer mais cedo", explica o médico Luiz Henrique Gebrim, diretor do Hospital Pérola Byington (São Paulo), instituição especializada em saúde da mulher. O exame, oferecido gratuitamente pela rede pública, deve ser feito a partir dos 40 anos.

Câncer do colo do útero

De acordo com Gebrim, outro problema que atinge muitas mulheres é o câncer do colo do útero. Segundo o Inca, a doença está intimamente ligada ao contágio com o vírus HPV, que pode ser contraído durante relações sexuais sem camisinha.
Além de se proteger durante as relações sexuais, o exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é fundamental. "Quem tem acesso ao exame dificilmente tem câncer de colo de útero", conta o diretor do Pérola Byington. O teste deve ser feito por todas as mulheres sexualmente ativas.

Câncer do endométrio

Um sangramento vaginal que aparece após a menopausa pode ser sinal do câncer do endométrio – uma parte do útero. Segundo Gebrim, a incidência dessa doença tem crescido, e um dos fatores de risco é a obesidade.
Não há exame de rotina que deva ser feito para a detecção precoce da doença, mas é fundamental procurar um médico se houver sangramento anormal. O médico do Pérola Byington explica que o sangramento facilita a detecção do problema ainda no seu estágio inicial.
Câncer no ovário
O tipo de câncer mais "traiçoeiro" – que não apresenta sintomas e não está ligado a fatores de risco conhecidos – é o que se instala no ovário. Segundo o Inca, é o tipo mais difícil de ser diagnosticado.
"O paciente começa a sentir desconforto em uma fase avançada da doença. Mas é um câncer muito raro. Nenhum país do mundo tem programas para combatê-lo", conta Gebrim.

Problemas de saúde ‘exclusivos’ das mulheres estão relacionados à maternidade:

‘Bexiga caída’

Durante a gravidez, um problema que pode ocorrer com a mulher é a sobrecarga dos músculos próximos à virilha. "Isso pode causar uma flacidez [desses músculos] e ‘queda’ dos órgãos internos", explica o ginecologista e obstetra Nilson Szylit, do Hospital Albert Einstein.
Quando chega a menopausa, a musculatura fica ainda mais enfraquecida, e aí pode vir a incontinência urinária – vontade constante de ir ao banheiro e perda involuntária de pequenas quantidades de xixi.
Segundo o ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês, alguns exercícios feitos antes da gravidez ajudam a prevenir o problema. "Ioga e Pilates têm mostrado bons resultados", conta.

Hipertensão na gravidez

Também conhecida como pré-eclampsia, a pressão alta durante a gravidez pode aumentar o risco de descolamento prematuro da placenta, diminuir a oxigenação do feto ou ainda levar à eclampsia, complicação em que ocorrem convulsões.
"São dois tipos de hipertensão: a crônica, quando a pessoa já tem antes de ficar grávida, e uma que a mulher desenvolve, principalmente no final da gravidez", conta Szylit. Em ambos os casos, um bom pré-natal é a melhor forma de prevenção.

Diabetes gestacional

Assim como a hipertensão, a diabetes pode ser anterior ou surgir durante a gravidez, colocando em risco a vida do bebê. De acordo com Alexandre Pupo, na maioria das pacientes que têm a diabetes durante a gestação é possível controlar o problema apenas com uma dieta especial.
"Já as mulheres que têm diabetes antes de engravidar precisam se prevenir. Quando engravidarem, precisam estar nas melhores condições possíveis", explica.

Depressão e menopausa

Segundo Szylit, além da queda hormonal natural à menopausa, são comuns problemas psicológicos que podem levar a mulher à depressão. "Para muitas mulheres, a menopausa significa que ela está ficando velha. Aí ela começa a avaliar as perspectivas de vida, os projetos para o futuro. Começam a vir pensamentos em relação à morte", explica o médico.
Quando isso ocorre, Szylit recomenda que seja feito tratamento tanto com terapia – um psicólogo – quanto com medicamentos – um psiquiatra.

Osteoporose
Outro problema que pode vir junto com a menopausa é a osteoporose, quando os ossos começam a ficar menos densos, mais frágeis. "É necessário começar a prevenir desde antes dos 35 anos, deixando um bom depósito de cálcio nos ossos. Por isso é bom ter uma alimentação saudável, rica em cálcio, fazer exercícios físicos e evitar cafeína e cigarro", aconselha o médico do Albert Einstein.
A hereditariedade também pode aumentar os riscos de osteoporose. "Geneticamente a pessoa pode ter predisposição a ter uma massa óssea menor. Nesse caso, existem medicações", conta Szylit.

Um comentário:

  1. oi pastora ficou muito legal o texto,só q a senhora poderia fazer um sobre o dia das mulheres q tbm seria legal.

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